Portugal viu-a pela primeira vez em 1987 como Ninon em Roque Santeiro, mas foi Cláudia Raia que nos entrou pela casa adentro e não saiu mais. Atrás dos papéis de comédia, drama ou em modo femme fatale, estavam anos de dança clássica e moderna, de teatro musical e de revista, de passagens por companhias de dança em São Paulo, casas de espetáculos em Buenos Aires e uma curta passagem por Nova Iorque. Estreou-se como produtora com 19 anos, sem medo de estar a ocupar um lugar que era dos homens. De mulher grande fez-se grande mulher, mulher furacão e, no meio das bandeiras que levanta pela artes, há uma que hoje lhe fala mais alto: a de Mulher 50+ que não se esconde atrás desse número e que muito menos deixa que a escondam. Fala do seu caminho, que se fez da coragem ampliada pela inocência da juventude e pela ingenuidade de quem sonha muito alto. Mas Cláudia não se ficou pelo sonho.
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